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Beckham não quer regalias na Velha Bota
Beckham, entre Pirlo e Zambrotta, tenta ser apenas mais um no elenco do Milan
Beckham, entre Pirlo e Zambrotta, tenta ser apenas mais um no elenco do Milan
Durante uma semana, as atenções do futebol mundial ficaram voltadas para Dubai. Após a confirmação que David Beckham iria aos Emirados Árabes com o Milan, o amistoso com o Hamburgo passou a ser o ponto inicial da pequena era Beckham no time rubro-negro. Exaltado pelo profissionalismo e humildade pelos novos companheiros, o inglês fez tudo para não tirar o brilho das outras estrelas do elenco. E acabou não brilhando em campo.
Onde foi, o Milan carregou multidões em Dubai. Os treinos no campo do Al-Nasr, duas vezes por dia, estavam sempre cheios, com entrada gratuita. No dia do jogo, quase 40 mil pessoas foram ao estádio The Sevens conferir Beckham, Ronaldinho e cia. Só faltou Kaká, poupado. Normalmente, as partidas de futebol nos Emirados ficam vazias. Desta vez houve até engarrafamento quilométrico na estrada em direção ao The Sevens, que geralmente não tem trânsito.
Sempre que perguntados sobre Beckham, os atletas do Milan faziam questão de dizer que ele é muito profissional e humilde. Sabendo que craques como Maldini, Kaká, Shevchenko e Ronaldinho já eram as estrelas do time, o inglês buscou “ser apenas mais um” em Dubai. Evitou o contato com a imprensa, só apareceu em público com a esposa Victoria uma vez e escolheu alguns dias para dar autógrafos aos fãs.
Becks concedeu apenas duas entrevistas. No domingo, compareceu com Kaká e Seedorf a um evento da sua principal patrocinadora, a mesma marca que veste o Milan. A entrevista foi fechada a poucos jornalistas e os torcedores não tiveram acesso. Uma multidão ficou do lado de fora esperando o craque, que não saiu da loja. Depois, o meia só foi falar com os jornalistas após a vitória nos pênaltis sobre o Hamburgo, terça. Paciente, foi simpático e respondeu as mesmas perguntas várias vezes, sem reclamar.
Segundo a assessoria de imprensa do Milan, "Beckham era um caso especial". Depois dos treinos, os jogadores "do Milan" estavam liberados para falar com repórteres se quisessem. E Beckham? O "caso especial" não falaria.
Nos treinos, Beckham evitou fazer gracinhas. Concentrado em entrar em forma e ganhar a confiança do técnico Carlo Ancelotti, o meia trabalhou duro. Tanto que sentiu dores musculares na segunda à tarde e quase desfalcou o Milan contra os alemães. O show nos treinamentos era de Ronaldinho, que levava a torcida ao delírio com embaixadinhas e belas jogadas. O craque brasileiro chegou a brincar com uma criança que estava na arquibancada depois de um treinamento à noite.
Este foi o segundo ano seguido que o Milan viajou a Dubai para treinar. Dessa vez, participou do “Dubai Challenge”, torneio que teve o Vasco em 2008. Como campeão, será convidado a voltar à cidade em 2009. Com Beckham ou não, a organização da partida espera que os Emirados continuem na mira do futebol mundial.
- A partida foi transmitida para 110 países. Mais do que nunca, Dubai é o lugar para se estar em janeiro no mundo do futebol – diz Stuart Webb, presidente da empresa que organiza o “Dubai Challenge”.
Onde foi, o Milan carregou multidões em Dubai. Os treinos no campo do Al-Nasr, duas vezes por dia, estavam sempre cheios, com entrada gratuita. No dia do jogo, quase 40 mil pessoas foram ao estádio The Sevens conferir Beckham, Ronaldinho e cia. Só faltou Kaká, poupado. Normalmente, as partidas de futebol nos Emirados ficam vazias. Desta vez houve até engarrafamento quilométrico na estrada em direção ao The Sevens, que geralmente não tem trânsito.
Sempre que perguntados sobre Beckham, os atletas do Milan faziam questão de dizer que ele é muito profissional e humilde. Sabendo que craques como Maldini, Kaká, Shevchenko e Ronaldinho já eram as estrelas do time, o inglês buscou “ser apenas mais um” em Dubai. Evitou o contato com a imprensa, só apareceu em público com a esposa Victoria uma vez e escolheu alguns dias para dar autógrafos aos fãs.
Becks concedeu apenas duas entrevistas. No domingo, compareceu com Kaká e Seedorf a um evento da sua principal patrocinadora, a mesma marca que veste o Milan. A entrevista foi fechada a poucos jornalistas e os torcedores não tiveram acesso. Uma multidão ficou do lado de fora esperando o craque, que não saiu da loja. Depois, o meia só foi falar com os jornalistas após a vitória nos pênaltis sobre o Hamburgo, terça. Paciente, foi simpático e respondeu as mesmas perguntas várias vezes, sem reclamar.
Segundo a assessoria de imprensa do Milan, "Beckham era um caso especial". Depois dos treinos, os jogadores "do Milan" estavam liberados para falar com repórteres se quisessem. E Beckham? O "caso especial" não falaria.
Nos treinos, Beckham evitou fazer gracinhas. Concentrado em entrar em forma e ganhar a confiança do técnico Carlo Ancelotti, o meia trabalhou duro. Tanto que sentiu dores musculares na segunda à tarde e quase desfalcou o Milan contra os alemães. O show nos treinamentos era de Ronaldinho, que levava a torcida ao delírio com embaixadinhas e belas jogadas. O craque brasileiro chegou a brincar com uma criança que estava na arquibancada depois de um treinamento à noite.
Este foi o segundo ano seguido que o Milan viajou a Dubai para treinar. Dessa vez, participou do “Dubai Challenge”, torneio que teve o Vasco em 2008. Como campeão, será convidado a voltar à cidade em 2009. Com Beckham ou não, a organização da partida espera que os Emirados continuem na mira do futebol mundial.
- A partida foi transmitida para 110 países. Mais do que nunca, Dubai é o lugar para se estar em janeiro no mundo do futebol – diz Stuart Webb, presidente da empresa que organiza o “Dubai Challenge”.
